quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Gari Boy



Por Ligia Saad em janeiro de 2010
Gari não tem nada, mas nada na sujeira das ruas e ouvem de certas bocas poluídas, imundas, sem-vergonha e até medonhas. O Gari pega a sua vassoura, e não é à toa, e dignamente limpa as ruas nuas e cruas da vida, e sorri, o pobre Gari. Às vezes pode ser até guri emas não pega um microfone com uma voz suja que adora que surja de uma caixa mágica para os ouvidos de milhões de ouvintes e telespectadores. Casoy, seu nome dói. Pegue a vassoura da sua mente poluída e ajuíze a sua vergonha sem-vergonha e apenas as cale, afogue a sua alma e não espere receber palmas. Você precisa varrer a sua alma malvada. Precisa lavar e, para não ficar amassada, tem que passar a ferro quente para ver o que se sente no meio de muita gente. Para que muito se lamente. Nem pense em usar pente e... não saia Casoy. Compre uma Caloi pois sujará as ruas dos dignos Garis que as limpam e você corrói. Roa as ruas nuas e sujas, parta para a lua e, a sua rua, não polua. Senão, ele te manda para a rua da amargura, e lá você não terá cura, pois sua alma não é varrida e sim caiada sem volta entorta a porca que nunca acorda nem com uma corda, pois sua alma é morta no que todo o mundo concorda.

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