quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Sem Titulo

Libni em 30/XI/2009
Beijo teus lábios cor de sangue
Brinco em tua tatuagem de borboleta
Quase esqueci do encontro do meu destino
Não perco as tuas histórias de nosso encanto
Lembro-me de nossa primeira noite
Os ventos sopravam como açoite
E eu jurei não adormecer.
Hoje, faz tempo, volto igual:
um menino sem pátria

Roubei uma estrela do céu só para ti
Talvez, por isso nos tornamos impares
Pois tudo o que vos dei sem saber o valor
Aceite querida este meu canto
Não destruas nossos sonhos
São ele puro de Amor.

Ares de Saúde

Por Carlos Eduardo em 19/01/2010

Depois de uma noite de sono bom
Onde peguei no sono naturalmente
Me entregando totalmente.
A manhã vem chegando
Com o sol a raiar,
Os pássaros a cantar
E eu, desperto para um novo dia.
Totalmente descansado com o luar que já se foi.
Abro a janela no interior do país onde me encontro.
Olho, e sinto o cheiro do gramado com orvalho
E o silencio impar da natureza.
Me espreguiço gostosamente
E, um gole de café, me traz um com dia.
Ai o dia vai se esvaindo com suas longas horas
E me traz a memória dos outros que se foram.
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Gari Boy



Por Ligia Saad em janeiro de 2010
Gari não tem nada, mas nada na sujeira das ruas e ouvem de certas bocas poluídas, imundas, sem-vergonha e até medonhas. O Gari pega a sua vassoura, e não é à toa, e dignamente limpa as ruas nuas e cruas da vida, e sorri, o pobre Gari. Às vezes pode ser até guri emas não pega um microfone com uma voz suja que adora que surja de uma caixa mágica para os ouvidos de milhões de ouvintes e telespectadores. Casoy, seu nome dói. Pegue a vassoura da sua mente poluída e ajuíze a sua vergonha sem-vergonha e apenas as cale, afogue a sua alma e não espere receber palmas. Você precisa varrer a sua alma malvada. Precisa lavar e, para não ficar amassada, tem que passar a ferro quente para ver o que se sente no meio de muita gente. Para que muito se lamente. Nem pense em usar pente e... não saia Casoy. Compre uma Caloi pois sujará as ruas dos dignos Garis que as limpam e você corrói. Roa as ruas nuas e sujas, parta para a lua e, a sua rua, não polua. Senão, ele te manda para a rua da amargura, e lá você não terá cura, pois sua alma não é varrida e sim caiada sem volta entorta a porca que nunca acorda nem com uma corda, pois sua alma é morta no que todo o mundo concorda.
RIO
Por Roberta Caparroz em janeiro/2010

Uma pedra que cai
Um amor que se vai
Um dia que passa

Uma vida que acaba

Passam águas,
Folhas
Vento Poesia
Peixes moram lá

Vida existe lá Esgoto, tem lá
Morreu o que já viveu lá.

Voltará esse rio ao normal?

Vida voltará a reinar?
Peixes voltarão a nadar?

E você, voltará a vê-lo
de novo?
Esse rio, esse rio
Rio de janeiro
Que já foi de fevereiro

E agora, não é de ninguém.

Ou será um dia...
De alguém?
O que nunca pertencia a ninguém.

Isso, eu não sei.

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Volta das Férias
Fábio em janeiro de 2010

Voltei das férias
Fiz várias histórias

Conheci várias pessoas

Me arrependo do beijos que não dei

Vi golfinhos no mar
Peguei jacaré

Tomei sol para bronzear

Tenha água de coco pra tomar

Então, voltei

E o que está no ar
É o Ano Novo a cumprir

E muito tempo pra trabalhar

Muito calor sem vento

Mas o adorável trabalho
Deus me dá o dinheiro santo

O ano tem que ser bom e lento.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Nome que não consiga

Libni em 22/XII/2009

Talvez alguém diga: és chato.
Talvez a tua família te magoe
Gostaria de saber não ter inimigos
Mas, por descuido ou solidão
Fez soar o sino das incompreensões.
Hoje canto mais forte
Qualquer ser humano é meu irmão
Então, onde esconder a loucura
Ela está nos lares, nas ruas e prisões
Meus Deus, quanta desunião!
Se um dia eu vier a ser estrela
Destas dos céus celestes
Gostaria mais uma vez
De sonhar e sorrir pelas crianças
Ora, não me deixes só... somos eternos.

Reflexões

Eva Nunes Nogueira em janeiro de 2010

O dia mais belo:– Hoje
A coisa mais fácil:- Errar
O maior obstáculo:- o medo
O maior erro:- O abandono
A raiz de todos os males:- O egoísmo
A distração mais bela:- O trabalho
A pior derrota:- O desânimo
Os melhores professores:- As crianças
A primeira necessidade:- Comunicar-se
O que nos faz mais feliz:- Ser útil aos demais
O pior defeito:_ O mau humor
A pessoa mais perigosa:- A mentirosa
O pior sentimento:- O rancor
O presente mais bonito:- O perdão
O mais imprescindível:- O lar
A rota mais rápida:- o caminho certo
A sensação mais agradável:- a paz interior
A maior proteção:- O sorriso
O maior remédio:- O Otimismo
A maior satisfação:- o dever cumprido
A força mais potente do mundo:- a fé
As pessoas mais necessárias:- os pais
A mais bela de todas as coisa:- o Amor
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Quase Sempre


Libni em 11/01/2010

É dia par, é dia impar
Nos lares e nos corações
Sinto um pouco de ti
Sou meio atarantado
Pego nas ondas teu olhar.
Sinto tanto quando foges
Que num impulso te afago
Vossos cabelos e pêlos ateus
Somente eu imagino-te eterna
Tal como as pedras que cantam.
Ontem, quase de medo morri
Ontem quebrei todos tijolos
Era quase noite e meia
Que as estrelas adormeçam
Para ti, jurei não amar-te.
Sina do escrivão de memórias
Faina de impureza da Arte
Hoje, quase cansado e doido
Peço a Deus calma e vida
Somente não estamos sós.
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Bolo Paulista

O Bolo de São Paulo
A cada 25 de janeiro, aniversário da Cidade de São Paulo, a municipalidade e a comunidade do Bixiga fazem um gigantesco bolo que registra em metros o numero de anos da Cidade. Este ano a Cidade comemora 456 metros de bolo. Evidentemente a participação popular é um pouco caótica. E necessitados, oportunistas, agitadores ou simplesmente esfaimados disputam o bolo de maneira mais ou menos primitiva. O tema “O Bolo de São Paulo” foi proposto na Oficina de 26/01; e resultou na receita abaixo:-

São Paulo dá bolo/ Povo na fome negra/ faz corrida ao bolo/ Hai de Ti fome! (Linton)

Cada ano o bolo vai aumentando, as pessoas correm para lá e põem a mão no bolo da fama até virarem lama. Depois, vêem ao CAPS para comerem no fim do mês. Depois descansam e rola o maior tititi. (Lygia)

Com a bexiga cheia e a barriga vazia, a cada 25 de janeiro o povo ocorre ao bolo. (Pedro)

Muito bolo, muitas mãos, muitas bocas, muita briga, muita sujeira, muita falta de educação, muita dor de barriga. (Frederico)

O Bolo
Bolo entra/ bolo sai/ o homem tenta/ o bolo cai.
A fome é grande/ até com chuva/ roubam o bolo/ com suco de uva.
Parabéns São Paulo/e aos mais famintos/ o enorme bolo/ também comido...
Deus garante/ que bolo grande/... força a muitos/em cinco minutos. (Fábio)

Como a distribuição do bolo estava muito bagunçada, este ano ele foi separado em pedaços dentro de caixas como panetones ou em embalagens plásticas como o Bolo Pullmann. Assim, ninguém estragou o bolo e a festa do próximo desbunde o
Eu acho ótima idéia, porém só vi pela televisão. E, pela televisão não dá para pegar o bolo. Se eu não fosse tão preguiçoso, tomava um trem e iria até o Bixiga comer um pedaço do tal bolo. Então, azar o meu. Mas tudo bem, pois chovia muito e não dava mesmo pra sair de casa. (Djalma)
Nas minhas férias de Natal fiz umas coisas muito estranhas. A pior foi que, depois de assistir ao filme “Star Wars VI”. Foi tão feio que fiquei vários dias sem dormir direito. Fiquei sozinho com July a cachorrinha. Sai do banho correndo e pensei que o o prédio, a casa estavam pegando fogo. Chamei o 190. Depois minha irmã, minha madrinha e meu irmão me acalmaram. Ficou a maior lamaceira no banheiro e ainda tomei um choque ao pegar o barbeador. Como diria o nosso velho amigo Charles Brown, dono do Snoopy: Que lástima. O que está acontecendo comigo? Deve ser falta de uma namorada ou com um..... com certeza! Alguém tem uma sugestão a dar? Muito obrigado a todos, principalmente ao meu pai Antonio.
(a) Djalma em 15/01/2010

O Escândalo do Arruda

Dentro da prática de uma “tempestade cerebral”, é proposto um tema ou assunto e casa participante contribui com um pensamento.
Tema: O Escândalo do Arruda
Arruda não tem raízes/ Arruda enruga/ de Senador até Governador/Haja choro, que não chega mais/ Haja vida onde não existe mais/ Arruda, você não faz jus ao seu nome/A pratica de guardar a poupança na cueca, é que, junto ao estrume a propina viceja/ Xô Arruda/Ao corrupto não importa mensalão com chulé / Bonito heim? Escondendo panettone na meia/ A rude atitude de Arruda não o envergonha/ Arruda fede.
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O Azul
Por Roberta Caparroz em janeiro/2010

Azul + Vermelho
Roxo
Preto
Branco
Só falta o verde

Sol
Matas
Paz e amor
Violeta
Cor de anil
Sol do azul = vermelho.

Um navio, um barco
Atravessou o oceano
Sem nenhum problema.

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